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Itaú fecha mais de 200 agências em 2024, e segue fechando em 2025

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    Redação
  • 5 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de jun.

O maior banco privado do país, o Itaú Unibanco, continua a reduzir sua presença física, fechando mais de 200 agências em 2024 e segue fechando em 2025. Essa política de reestruturação ocorre mesmo diante de lucros recordes: apenas no primeiro trimestre deste ano, o banco registrou um lucro líquido de R$ 11,1 bilhões, um aumento de 13,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.


Mané Gabeira (Sindicato dos Bancários de São Paulo) durante o ato contra o fechamento de agência do Itaú.
Mané Gabeira (Sindicato dos Bancários de São Paulo) durante o ato contra o fechamento de agência do Itaú.

Em resposta a essa situação, o Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou um ato nesta quinta-feira, 5 de junho, em frente à agência Barão de Itapetininga, no centro da capital paulista. A manifestação teve como objetivo denunciar o fechamento de agências e alertar a população sobre os impactos dessa política para os trabalhadores e clientes, especialmente os mais vulneráveis.


Durante o protesto, o dirigente sindical Manuel Elídio Rosa, conhecido como "Mané Gabeira", criticou a postura do banco:


"Estamos falando do maior banco do país, com a maior lucratividade do sistema financeiro. Bancos são concessões públicas, não é como o comércio. Eles querem manter o expediente, as tarifas, os juros, mas não querem manter o atendimento à população. Isso demonstra o descompromisso do sistema financeiro, principalmente o privado."

Rogério Sampaio, também dirigente do sindicato, destacou o impacto negativo para os clientes:


"A agência é um lugar de convivência e orientação das pessoas. Com os fechamentos, principalmente os aposentados e aqueles que não conseguem utilizar os serviços digitais ficam desassistidos. O Itaú, principalmente, está fechando agências, desconsiderando a função social que deveria cumprir."

Rogério Sampaio (Sindicato dos Bancários de São Paulo) durante o ato contra o fechamento de agência do Itaú.
Rogério Sampaio (Sindicato dos Bancários de São Paulo) durante o ato contra o fechamento de agência do Itaú.

A política de fechamento de agências do Itaú tem gerado preocupações não apenas entre os trabalhadores, mas também na sociedade em geral. O banco alega "baixa rentabilidade" como justificativa para os encerramentos, mas essa explicação que contrasta com os lucros bilionários da instituição. Isso prova que os fechamentos não são uma necessidade econômica, mas uma escolha estratégica que desconsidera a responsabilidade social do banco .


O Coletivo Bancários na Luta reafirma seu compromisso em lutar contra o fechamento de agências e a precarização do trabalho bancário. A categoria continuará mobilizada, promovendo atos e dialogando com a população para denunciar as ações do banco e defender o direito de todos a um atendimento bancário acessível e de qualidade.


"Eles querem manter o expediente, as tarifas, os juros, mas não querem manter o atendimento à população." Diz Mané Gabeira durante o ato contra o fechamento de agência do banco Itaú.


"O Itaú, principalmente, está fechando agências, desconsiderando a função social que deveria cumprir." afirmou Rogério Sampaio.

1 comentário


Pedro Otoni
Pedro Otoni
06 de jun.

O setor financeiro precisa ser público e cumprir sua função no desenvolvimento do país. Parabéns aos Bancários na Luta, vcs são imprescindíveis.

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