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Trabalhadores protestam contra fechamento de agência e precarização no Santander

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 4 de jun.
  • 2 min de leitura

Ato em frente à unidade da Avenida Deputada Emílio Carlos denuncia terceirização, contratação fraudulenta e abandono dos clientes.


Na manhã do dia 4 de junho de 2025, trabalhadoras e trabalhadores do setor financeiro realizaram mais um importante ato de resistência em defesa do emprego e de um atendimento bancário digno. Organizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o protesto ocorreu em frente à agência do Banco Santander localizada na Avenida Deputada Emílio Carlos.



Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza atividade em agência do Santander.
Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza atividade em agência do Santander.


A dirigente sindical Vera Marchoini esteve no local e denunciou as práticas do Santander de fechar agências, demitir bancários e realizar contratações fraudulentas, através de empresas controladas pelo próprio Santander.

""Cada agência fechada é um emprego a menos é mais precariedade para quem precisa de atendimento digno."

"O Santander está fechando agências, demitindo, precarizando o contrato e as condições de trabalho; e empurrando os clientes para um atendimento digital que não resolve suas necessidades reais", afirmou Vera.


O desmonte do atendimento presencial tem deixado clientes vulneráveis, obrigando-os a lidar com tecnologias nem sempre acessíveis e seguras para uma parcela importante da população que não tem o letramento digital necessário para não cair em golpes, cada vez mais sofisticados.

"O desmonte do atendimento presencial precariza o trabalho e exclui milhares de clientes do acesso a serviços bancários básicos."

A gravidade dessa situação foi reforçada por Leonardo Sakamoto, em artigo publicado no portal UOL, que denuncia como aposentadorias e pensões têm sido transformadas em alvo fácil para golpistas. Segundo a reportagem, bancos, seguradoras e "clubes de benefícios" têm se aproveitado de um sistema frágil, onde cobranças indevidas, seguros não contratados e serviços cancelados são debitados automaticamente das contas de aposentados sem qualquer fiscalização real.

"Os bancos não apenas ignoram os golpes contra aposentados — eles são parte do esquema que saqueia os mais vulneráveis."

Sakamoto aponta que os bancos fingem não saber do problema, mas são parte dele, inclusive já tendo sido condenados judicialmente por esses abusos. É um sistema que não é apenas falho, é conivente. As instituições financeiras, que deveriam proteger os recursos de seus clientes, têm permitido o saque sistemático de benefícios de quem já vive com o mínimo.


O Sindicato reafirma sua luta por mais contratações, fim das terceirizações, e a manutenção das agências como espaços de atendimento humano e de qualidade. O desmonte do atendimento é também uma forma de exclusão bancária e precisa ser combatido com firmeza. Além disso, é urgente responsabilizar os bancos pelos prejuízos que causam aos aposentados e pensionistas, que vêm sendo explorados por um sistema ganancioso e negligente.


Vera Marchionio (Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região) fala sobre o fechamento de agências do Banco Santander e sobre as fraudes geradas pela ausência de atendimento presencial.


Seguimos em luta!

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1 comentário


amelia.assis66
05 de jun.

O Banco Santander não respeita o trabalhador brasileiro e muito me parece que os clientes das regiões periféricas também não terão respeito do banqueiro que lucra muito com tarifas.

Sugiro que façamos uma ação aos órgãos reguladores do consumo, já que para um banco se instalar e necessário ter a concessão pública.

Há mais Fraudes por trás desse modelo de gestão que o Santander se utiliza aqui no Brasil do que imaginamos!!!

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