Santander fecha agências e frauda contratações
- Redação
- 6 de jun.
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Atualizado: 9 de jun.
A luta contra o fechamento de agências do Santander ganhou as ruas em vários pontos da Grande São Paulo nesta sexta-feira (06 de junho). Organizado pelo Sindicato dos Bancários de Santos, Osasco e Região, o dia de mobilização levou protestos simultâneos para diversas agências do banco, como Barueri, Consolação, Central e Vila Matilde.

Na Zona Leste, a agência Vila Dalila foi palco de resistência. O banco anunciou o fechamento da unidade para o dia 20 deste mês. Em resposta, dirigentes sindicais estiveram no local e denunciaram mais um ataque à categoria bancária.
"Hoje nós também fechamos a agência, porque o banco já vinha operando com apenas um funcionário para atendimento. Isso é desrespeito com quem trabalha e com a população que precisa de atendimento bancário", afirmou Roberto Ângelo, dirigente sindical presente na agência da Vila Matilde.

As ações aconteceram de forma coordenada, com participação ativa de dirigentes como Antônio Cordeiro e Valdeci Martins em Barueri, Bia Fuganti na Consolação, e Edilson Montrose na Central.

Em cada ponto, o recado foi uníssono: não aceitaremos calados o desmonte promovido pelo banco.

O Santander lucra bilhões no Brasil, mas demite, fecha agências, precariza condições de trabalho e impõe contratos fraudulentos travestidos de "parcerias". Essa lógica não serve para quem trabalha. A terceirização e a destruição dos postos de trabalho são parte de uma estratégia para ampliar lucros às custas da exploração.

Na agência Central do Santander, na Rua Boa Vista, na capital paulista, a dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Vera Marchioni, reforçou que todas as ações realizadas fazem parte de uma mesma campanha de denúncia contra práticas sistemáticas do banco. Segundo ela, o mote das mobilizações permanece claro: combate à terceirização, às contratações fraudulentas, às demissões e ao fechamento de agências.

Vera alertou ainda para os impactos dessas políticas sobre bancárixs — que adoecem ou perdem seus empregos — e sobre os clientes, que enfrentam um atendimento precarizado, com riscos aumentados de golpes devido à digitalização forçada e ao caos nos serviços presenciais. Sua fala sintetiza o sentimento de indignação e a urgência da mobilização em defesa da categoria e da sociedade.
O Sindicato dos Bancários de Santos, Osasco e Região e o Coletivo Bancários na Luta seguem na linha de frente, em defesa dos empregos, da dignidade e do atendimento de qualidade à população. Essa luta é de toda a categoria bancária e de quem acredita em um serviço financeiro que respeite quem trabalha.
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